Ó Deus, meu Deus! Tu me vês imerso
num oceano de angústias, cingido
pelos fogos da opressão, em prantos
na escuridão da noite. Insone,
agito-me no leito e meus olhos lutam
para avistar a luz matinal da
fidelidade e fidedignidade. Estou
agonizante como um peixe cujas
entranhas ardem ao debater-se
aterrorizado sobre a areia e,
todavia, guardo sempre a esperança
de que Tuas dádivas surjam de todos
os lados.